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Ao longo da história ouvimos muitas lendas a respeito de cidades perdidas, a mais conhecida é Atlântida por textos de Platão e muito pesquisada por estudiosos, mas temos também Lemúria, ambas sendo considerado o berço dos magos, cultuando a democracia, e como característica espíritos com grande domínio mental sobre as forças da natureza, como cita o livro espiritualista Legião, de Robson Pinheiro.
Se realmente essas cidades existiram ou existam, como o conto da cidade subterrânea Agharti, nós estaríamos preparados para viver neste mundo? E espiritualmente, poderíamos deixar de lado nossas ambições? São boas perguntas para refletirmos, pois nós não estamos em grau de evolução para entendermos muita coisa, em um mundo marcado por desentendimentos e egoísmo.
Agharti segundo as lendas seria um mundo subterrâneo, ligado a diversos cantos da Terra por uma rede de túneis, com pessoas pregando a paz e a gentileza. Segundo relatos, Platão falou sobre grandes túneis debaixo da Terra, sendo reconhecido seu povo por possuir um líder maravilhoso. Já nos relatos de Plínio, após a queda da Atlântida, todos migraram para este paraíso nas profundezas do mar.
Mas não são só essas cidades que habitam nossas lendas, há muitas outras, é o caso da Ilha Brasil, ou chamada de Hy Brasil, que de acordo com mapa de navegadores Espanhóis e Irlandeses, essa pequena ilha se originou na mitologia Celta, por volta do ano de 1325, e com o cartógrafo Genovês Angelino Dalorto, marcando a ilha ao oeste da Irlanda, e desde então, muitos navegadores afirmaram ter visto a ilha, com o relato mais famoso, do navegador Irlandês John Nisbet, afirmando que uma neblina se formou ao redor de seu navio, sendo que ela desapareceu, perceberam que haviam chegado a uma ilha e desceram quatro membros da tripulação, voltando a Irlanda com muito ouro e prata, mas até hoje não tivemos mais nenhum relato, apenas de que a ilha apareceria misteriosamente uma vez a cada sete anos.
Outra cidade lendária citada seria Sangri-la, um vale situado na região do Tibet, escondido atrás das montanhas. Esta pequena cidade tem como característica cultuar a paz, e toda a sabedoria do planeta estaria presente neste local, baseando-se nos contos do escritor James Hilton, em sua obra Horizontes Perdidos, com todos vivendo em igualdade e principalmente, com total equilíbrio.
A cidade de Atlântida, segundo contos de Platão, foi construída em uma pequena ilha e foi uma grande potência naval, situada no Oceano Atlântico e conquistando muitos territórios, reza a lenda de que ao tentar invadir Atenas, foi punida pelos Deuses, que a afundaram no Oceano.
Em ambas as lendas, percebemos que cada cidade é contada sempre como civilizações mais avançadas que a nossa, pregando muita riqueza e sabedoria, mas porque não continuamos assim? Segundo O Livro dos Espíritos, no Capítulo IV – Item III -Encarnação nos diferentes Mundos, há o questionamento de Porque os Espíritos não ensinaram desde todos os tempos o que ensinam hoje? E a resposta veio assim: “Não ensinai às crianças o que ensinai aos adultos e não dais ao recém-nascido um alimento que ele não possa digerir. Cada coisa tem o seu tempo. Eles ensinaram muitas coisas que os homens não compreenderam ou desfiguraram, mas que atualmente podem compreender. Pelo seu ensinamento, mesmo incompleto, prepararam o terreno para receber a semente que agora vai frutificar.”
Kardec ainda questiona se podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos, com a resposta de que “Nós, Espíritos, não podemos responder senão na medida do vosso grau de evolução. Quer dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em condições de compreendê-las, e elas os perturbariam”. “Kardec faz seus comentários em seguida, mas não aprofunda a questão da diferença física entre os habitantes dos outros mundos diante da resposta de que ainda não era o momento…”.
Seriam essas cidades lendárias, diferentes povos de outros mundos que habitaram e tentaram passar seu conhecimento na Terra? Ou podemos supor que eles nos ensinaram muita coisa que não soubemos compreender.
