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A Psicografia que conquistou a justiça

Enviado em 30 de outubro de 2015 | Publicado por fclube

Em Maio de 1976, o garoto Mauricio, tinha apenas 15 anos, quando desencarnou após ser atingido por um tiro disparado por seu melhor amigo José Divino, que além de morar perto, estudavam juntos, porém era mais velho, tinha 18 anos.

Os dois iriam para o curso no dia 8 de Maio de 1976, véspera do Dia das Mães,  Mauricio passou na casa de Divino, e começaram a brincar, mas isso acabou mal, pois Divino  com o revólver de seu pai, acabou disparando acidentalmente  em seu amigo, resultando na sua morte.

downloadO garoto Mauricio, mesmo sendo socorrido, veio a falecer na mesa de cirurgia, Divino ficou transtornado, e após  uma semana foragido, foi  indiciado por homicídio doloso, quando a pessoa tem intenção de matar.

Os pais de Mauricio, de origem católica, precisavam de algo que pudesse confortar sua família, já que sentiam muito a perda de seu filho, tendo em 1978 procurado ajuda no espiritismo graças à indicação dos avós que eram espíritas.  Após isso, resolveram procurar Chico Xavier, em busca de uma psicografia.

Dois anos e dezenove dias depois da morte de Mauricio, mais precisamente no dia 27 de Maio de 1978, Chico psicografava a primeira carta de Mauricio, contendo além da explicação de como ocorreu o caso, uma mensagem perdoando seu amigo Divino pelo disparo.

soumaiseu-chico-xavier-3O caso que já estava na justiça, ganhou um episódio especial, já que a psicografia foi levada ao juiz responsável pelo caso, de nome Orimar Bastos, que somente aceitou a carta, pela grafia de Mauricio, que correspondia à mesma de seu registro de identidade.

Outro fator importante para o caso foi o juiz receber uma carta psicografada de outro juiz, muito reconhecido, que já havia desencarnado há alguns anos, contando a importância desses fatos como prova da imortalidade da alma, além de apresentar para as pessoas esse mecanismo como forma de comunicação com os vivos.

Após os exames grafológicos comprovarem que a assinatura pertencia a Mauricio, Divino foi então liberado, além de ficar livre da acusação. O estudioso e perito, Carlos Augusto Pereandro, pesquisou mais de 400 cartas psicografadas por Chico Xavier, com o objetivo de  comprovar a veracidade das assinaturas, descobrindo assim que a grafia simplesmente era verídica, publicando mais tarde, um livro chamado “A psicografia à luz da Grafoscopia”.

Além de Chico, Carlos Baccelli também contribuiu com psicografias em casos policiais, como o do assassinato do bicheiro João Eurípedes, conhecido como Joãozinho, que teria sido morto por Juarez Guide. Baccelli psicografou ao todo 17 páginas sobre o caso, relatando a inocência do acusado.

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