O ano de 2015 já está no terceiro mês, mas o noticiário ainda se repete, guerras, conflitos e mortes em abundância continuam ocorrendo.
Diante desse cenário, algo vem recebendo cada vez mais a “relevância da imprensa”, os intitulados “radicais ou grupos islâmicos”.
Atualmente em evidência nas mídias pelo mundo, temos aproximadamente sete grupos extremistas, que possuem como base impor a lei da “sharia”, ou seja, penas mais severas para descumprimento da religião.
Os grupos estão concentrados em regiões da Ásia e África, onde são países que já possuem históricos de conflitos políticos antigamente ou que tiveram dificuldades com a forte ditadura imposta no passado.
Um dos primeiros grupos e que ganhou mais notoriedade com o passar dos anos, foi a Al-Qaeda, criada no final da década de 1980, atualmente possuindo cerca de 1000 integrantes, ficando muito conhecida graças ao atentado às torres Gêmeas.
A história do terrorismo possui relato desde o século I a.C., quando judeus radicais,chamados homens de punhal atacavam judeus e não judeus que eram a favor do domínio romano.
Mas foi durante o século XVI que o terrorismo teve sua grande ascensão, com a entrada de mais grupos radicais, como o Hezbollah, que existe desde 1982 e controla o Líbano visando sempre o inimigo Israel, temos também o grupo Boko Haram, este Nigeriano, criado por volta do ano de 2002, possuindo cerca de 9 mil homens, mas ficou conhecido apenas nestes últimos dois anos, quando sequestrou 234 meninas, das quais segundo informações, até hoje não se sabe se foram mortas,escravizadas ou até estupradas.
Recentemente o Boko Haram se uniu ao Estado Islâmico, visando um intercâmbio de soldados, mas alguns especialistas dão conta que tudo não passa de uma “mera publicidade” para fortalecer os dois grupos, fato é que publicidade ou não, o Boko Haram movimenta cerca de 3,2 milhões anuais.
Além destes grupos temos o Taliban, que governou o Afeganistão entre 1996-2001, o Hamas, o Al-Shabab, e o Shabab, que em Árabe significa juventude, este último possui cerca de 7 mil homens, e atua com forte influência na Somália e no Quênia, ambos países Africanos.
A omissão dos chamados “grandes”,é o que complica a situação e faz cada vez mais esses grupos possuírem aliados, juntando todos, o número já ultrapassa os 50 mil, e os Estados Unidos e outros países da rede Europeia, como França e Inglaterra, pouco realizam ou ajudam esses países nos conflitos, um exemplo disso é a Líbia, que após a morte de seu ditador, o país continua sem comando algum, inclusive hoje é rota para o contrabando de armas do terrorismo.
Ao que podemos concluir disso tudo, é que essa base do fanatismo é sustentada pelo medo, à vida e a liberdade. Na Doutrina Espírita, ela nos faz entender nossa vocação, quem a gente realmente é, e a compreensão e vivência de uma vida social.
Essa causa da guerra, segundos os espíritos, é devido à predominância da natureza animal sobre a espiritual. Mas sobre a causa e efeito dos atentados terroristas, os espíritos desencarnados, seja os que provocam ou os que sofrem o atentado, são amplamente amparados no mundo espiritual, primeiramente por um parente ou um amigo, não podendo esquecer que sofreram com as consequências, ou seja, poderão ficar por muito tempo em regiões de reparação para seu plano espiritual e mental, com vibrações de paz e harmonia.