Ao longo de nossa história, tivemos muitas evoluções e grandes pensadores. Intitulados gênios, ganharam notoriedade pelas suas criações e realizaram marcos na história da humanidade não só pela maneira como observavam a vida, mas também como nasciam suas grandes ideias.
O nascimento de uma grande ideia é difícil, segundo os cientistas, nós utilizamos apenas 10 ou 15% de nosso cérebro,uma porcentagem ínfima diante do nosso potencial, mas então, como conseguimos ao longo de nossa constante evolução, muitas criações que marcaram o ciclo da humanidade?
Durante o programa Mundo Maior Repórter, da TV Mundo Maior, com o tema Crianças da Nova Era, o médium e escritor espírita, André Luiz Ruiz, comenta: “O ser carrega consigo todo o conjunto de conhecimento que ele acumulou”. Ruiz ainda alerta para essa nova geração que está crescendo: “ Essa nova geração tem ideias e conceitos opostos, o sentimento inato do bem, e a tendência às ideias espiritualistas”.
Uma das grandes curiosidades nas histórias dos chamados gênios é relacionada à seus sonhos, o físico Albert Einstein, teria criado a teoria da relatividade após um sonho, Nikola Tesla, inventor no campo da engenharia mecânica, relatou que possuía alguns presságios e conseguia segundo relatos da época, decorar um livro inteiro.
Outro caso parecido é o russo Dmitri Mendeleiev, famoso por ser o criador da tabela periódica, nasceu na Rússia em 1834, e após dias sem dormir por conta de seus estudos voltados aos elementos atômicos, em uma noite, após o cansaço dos estudos, acabou adormecendo, e em seu sonho, viu uma tabela com todos os seus elementos separados, quando acordou, rapidamente pegou um papel e uma caneta, e começou a escrever.
O que causa espanto em especialistas é com relação às crianças que já nascem com grande conhecimento, como por exemplo, o homem do QI mais alto da Terra, com aproximadamente 210, o sul-coreano Kim Yong-Ung. Ele aprendeu a falar o coreano com apenas seis meses, e com três anos, já sabia pelo menos três idiomas, japonês, alemão e inglês. Com oito anos, foi convidado pela NASA a estudar nos Estados Unidos, permanecendo no país até os 17 anos, quando conquistou seu doutorado em física pela Universidade do Colorado.
Outro gênio jovem é o garoto Jacob Barnett, com oito anos abandonou suas aulas normais e passou a frequentar as aulas avançadas de astrofísica na Universidade de Indiana, além de trabalhar em uma versão na teoria da relatividade de Albert Einstein.
Em O Livro dos Espíritos, Questão 203, capítulo IV, Kardec questiona se os pais transmitem aos filhos, uma parcela de suas almas, ou se eles se limitam a dar lhes a vida animal a que, mais tarde, outra alma vem adicionar a vida moral?
A resposta: “Dão-lhes apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível. Um pai obtuso pode ter filhos inteligentes e vice-versa.
Quanto à questão dos sonhos dos grandes pensadores, Kardec no capítulo VIII, da Emancipação da Alma, questiona como podemos julgar a liberdade do espírito durante o sono?
Recebe a seguinte resposta, “Pelos sonhos. Sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e, às vezes, a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os outros espíritos, seja deste mundo, seja de outro”.
A coordenadora da associação brasileira de pedagogia espírita, Dora Incontri, relaciona essa questão da inteligência com o ponto de vista da pedagogia espírita, “É enxergado como algo que o espírito já traz de outras vidas, e quando retorna a terra, aquilo está muito fresco na memória, mas ele também vem com uma abertura especial para aquilo, porque nem sempre os nossos talentos se manifestam em todas as vidas”.
A genialidade sob o ponto de vista abrangente da Doutrina Espírita é explicada como uma bagagem adquirida ao longo das encarnações, somada as experiências e desafios.