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Espíritos Benévolos

Enviado em 20 de julho de 2016 | Publicado por fclube

A quinta classe, conhecida como espíritos benévolos, não pertence aos espíritos imperfeitos, que compõem a terceira ordem, mas sim a segunda ordem, caracterizada pelos bons espíritos, aqueles que possuem o desejo de realizar o bem, a predominância do espírito sobre a matéria, deixando de fora os males que prevalecem na sociedade, como egoísmo, ignorância e orgulho.

Nessas classificações, que correspondem à questão 97 de O Livro dos Espíritos, Kardec questiona os espíritos a respeito da quantidade das evoluções, e obtém como resposta que esses graus são infinitos, sendo impossível contar os degraus por onde subimos até a perfeição, porém, os espíritos com base no  questionamento de Kardec, ditaram essas três ordens,  compostas pelas  características de cada tipo de espírito.

A Doutrina Espírita ainda esclarece que a bondade dessa classe de espíritos faz com que eles sintam-se felizes em praticá-la, por já terem conquistado a tolerância e o sentimento de amizade pelo próximo.

Sobre os espíritos benevolentes o capítulo 04 de O Livro dos Espíritos diz:

“A bondade é neles a qualidade dominante. Apraz-lhes prestar serviço aos homens e protegê-los. Limitados, porém, são os seus conhecimentos. Hão progredido mais no sentido moral do que no sentido intelectual”.

Com o avanço mais na parte moral do que na intelectual, os espíritos benevolentes suscitam bons pensamentos, gostam de ajudar e desviam os homens do caminho do mal, além de conseguirem manter as boas energias, neutralizando assim as energias ruins.

No livro Filosofia Espírita, volume III, a questão 108 é comentada pelo espírito Miramez: “Os Espíritos benevolentes fecham os olhos à razão e muito poucos usam o raciocínio, para não contrariar seus sentimentos de fraternidade. Mas, o tempo a todos educa e nos transcorre dos evos a própria vida irá lhes mostrando o que deve ser feito e eles passarão a entender que a melhor parte é educar e instruir, mesmo que, para tal, passem por alguns desgostos com aqueles que os acompanham – ninguém agrada a todos, porque nem o Mestre Jesus o pretendeu”.

O que estes espíritos benevolentes tentam nos passar, na verdade, é que não podemos viver sem a lei da fraternidade, a ajuda ao próximo, a atenção ao nosso companheiro, a doçura nas palavras e nos gestos ao longo do dia, visto que muitas pessoas possuem o sorriso no rosto, mas isso muitas vezes é apenas uma máscara para disfarçar o modo como a pessoa se apresenta na realidade.

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