As Reencarnações de Chico Xavier
O médium Chico Xavier nasceu em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, no dia 2 de abril de 1910, e desencarnou no mesmo estado, no dia 30 de junho de 2002. Um homem simples que terminou apenas o curso primário, trabalhou como caixeiro de armazém, e se aposentou como funcionário público.
Chico psicografou 416 livros ao longo do tempo que se dedicou ao trabalho espiritual. Mas como conheceu seu mentor Emmanuel? Será que a relação entre os dois teve origem em vidas passadas?
No livro Chico, Diálogos e Recordações, o narrador principal Arnaldo Rocha descreve momentos de Chico Xavier, relatando a história desde o seu primeiro contato com o espírito Emmanuel, até as suas vidas passadas.
Emmanuel teria aparecido em forma de uma cruz iluminada, lhe parecendo um espírito simpático e usando uma túnica igual à de um sacerdote. Então Emmanuel teria se aproximado e questionado se Chico gostaria de trabalhar na mediunidade, e após a resposta positiva, Emmanuel teria se despedido do médium e falado que conheceria outra tarefa, como descreve o livro “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama.
Relatos contam que o primeiro contato de Chico Xavier com seu mentor espiritual Emmanuel aconteceu em 1931, se comprometendo e aceitando as condições para a sua missão, mas outro fato que Arnaldo nos recorda, é em relação às encarnações de Chico Xavier.
Uma de suas encarnações seria Hatchepsut, uma mulher faraó do Egito que chegou ao reinado por herdar o trono de Tuthmósis II, seu irmão e marido, mas a saúde de seu irmão estava fraca e ao desencarnar não deixou herdeiros diretos.
Foi à primeira mulher faraó no antigo Egito, ou como chamavam farâni. Seu pai era o rei Tuthmósis I, e sua mãe, a rainha Ahmose, governou o Egito por 22 anos, teve uma filha, sob suas ordens libertou escravos de guerra e fez com que o país abandonasse a guerra além de restaurar rotas de comércio com o exterior.
A outra encarnação de Chico Xavier teria sido a rainha Chams, que chegou ao poder devido à morte de seus dois irmãos, Ramis e Saiad. Tendo governado durante o império babilônico controlado por Semírames.
Após a encarnação como Chams, Chico teria sido uma sacerdotisa na cidade grega de Delphos, conhecida pelo oráculo e por ser o templo de Apolo. Sua outra reencarnação seria Lucina, casada com um general chamado Livonio, que teve como pai Publius Cornelius Lenturus Sura, avô de Publius Cornelius Lentulus, que seria o espírito Emmanuel.
Em outra encarnação Chico teria sido Flávia Cornélia, tendo como pai o senador Publius Cornelius Lentulus, Emmanuel. Chico teria desencarnado em decorrência de uma hanseníase. O senador Publius Cornelius Lentulus se tornou conhecido no espiritismo, pelo encontro com Jesus, descrito no livro Chico, Diálogos e Recordações.
Outra provável encarnação de Chico foi Lívia, uma moça abandonada e encontrada por um escravo chamado Basílio, sendo esse escravo o espírito de Emmanuel. Por volta do ano de 1150 antes de Cristo, tivemos na França um passado doloroso para Chico Xavier, já que devido a guerra das cruzadas, a cidade inteira foi à chamas.
Durante o século Dezoito na Itália, Chico teria encarnado na família Colonna, tendo contato com São Francisco de Assis. Ainda no mesmo século, na França com o nome de Joanne D’Arecourt, fugindo da revolução francesa e vindo a desencarnar por conta de uma tuberculose.
Na década de 1800, Chico teria sido Joana de Castela na Espanha, filha de reis católicos, casou-se cedo, e desde criança via espíritos, e por esse motivo, era chamada de louca.
O livro ainda descreve que a encarnação anterior à de Chico Xavier, foi na França, sob o nome de Ruth Céline Japhet, na cidade de Paris, encarnando em 1837, e desencarnando em 1885. Apresentando mediunidade desde pequena, seu pai era judeu, e quando mais velha, contribuiu com Allan Kardec na revisão de O Livro dos Espíritos e O Evangelho Segundo Espiritismo, em decorrência deste fato, muitos sites espíritas apontam que Chico já conhecia o Evangelho.
Mesmo diante dessas supostas reencarnações de Chico Xavier, o que devemos realmente levar em conta, é que Chico foi um espírito comprometido com sua tarefa na Terra, ajudando pessoas, consolando famílias e principalmente, ajudando na divulgação da Doutrina Espírita.