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O que leva uma pessoa a seguir o Extremismo Religioso?

Enviado em 12 de fevereiro de 2016 | Publicado por fclube

milicianos-de-hamasExtremismo é uma palavra em evidência atualmente, sempre associada ao fanatismo. Um exemplo do que ocorre com os grupos terroristas é o recrutamento de jovens pela internet para lutar a favor do que eles chamam de causa, que rejeita a discussão de uma comunidade política e não abre espaço para diálogos.

A maior parte das guerras civis no mundo é promovida em nome da “fé”, mas essa palavra neste contexto, não possui o mesmo significado que conhecemos,  ao contrário traz destruição, cegueira e perseguição.

Os atos extremistas existem há muito tempo, há relatos que no final da década de 1970, por exemplo, tivemos rebeldes armados que invadiram a mesquita Meca com objetivo de voltar às origens do Islamismo, já que a Arábia Saudita mantinha relações com o ocidente, iniciando parcerias com os Estados Unidos em 1965.

O que chamou a atenção do mundo foi o caso do grupo Estado Islâmico, controlando algumas cidades da Síria, Iraque e Líbia, com o recrutamento de jovens pelo mundo todo por meio das redes sociais, oferecendo uma boa remuneração, passagem aérea e treinamento para os novos combatentes.

Os conflitos extremistas se encontram hoje em regiões como Ásia e África, ambas possuem fortes grupos. Na África temos o Boko Haram, que chegou a controlar mais de 20 cidades nigerianas, além de sequestrar mais de 200 meninas, que até hoje pouco se sabe sobre essas garotas. Em muitos outros países temos batalhas entre etnias rivais, como por exemplo, no Quênia, onde duas tribos não aceitaram o resultado das eleições presidenciais, e para não haver mais conflitos, os candidatos chegaram a um acordo para a divisão de cargos, graças a intermediação da ONU.

Esses jovens recrutados para o terrorismo, muitas vezes não são aceitos ou acolhidos pela sua sociedade, gerando assim uma revolta. Para que esse cenário possa ser mudado é necessário que tenhamos uma maior compreensão, uma interferência de paz para interromper essa obsessão coletiva, e que os chamados chefes dos países que possuem maior poder, realizem um plano conjunto para o enfrentamento de nossas necessidades humanas, visando ações para combater não somente o terror, mas a fome e a falta de educação, permitindo um maior crescimento espiritual do ser humano, abrindo espaço para que a solidariedade possa transformar o egoísmo que hoje impera.

 

No programa da TV Mundo Maior, Boletim Espírita, André Marouço aborda um pouco sobre essas pessoas que seguem o terrorismo, além das pessoas que tiram sua própria vida colocando um explosivo em seu corpo e acabando com o desejo de viver de outras pessoas.

“Agressores e agredidos devem ser cuidados e evangelizados. Com os agressores educados, onde provavelmente não reencarnarão mais na Terra, devem ir para planetas muito mais atrasados, onde provavelmente devem passar milhares e milhares de anos até que alcancem a paz, mas um dia serão pacifistas”, refletiu o apresentador do Mundo Maior Debate, André Marouço.

“Um dos maiores crimes para si próprio é o suicídio, extinção de sua vida, indo contra o extinto de preservação, que lhe mantém presente, patrocinando dor e assassinato”, conclui Marouço.

A guerra da chamada “fé cega” que move esses muitos jovens combatentes permanece infelizmente, mais pessoas continuam desencarnando, e pouco se tem feito. Devemos estabelecer ações maiores investimentos para erradicar guerras e pobreza, permitindo assim um planeta com mais pacificado, com todos semeando o bem para conquistarmos o progresso na Terra.

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