Sempre ouvimos falar sobre casas mal assombradas, há vários relatos pelo mundo, mas, nos Estados Unidos, em Nova Iorque, mais precisamente em um pequeno vilarejo, chamado de Hydesville, a comunicação com os espíritos ganhou fama, devido ao contato de um espírito, com uma família que morava em uma pequena casa da região.
A pequena casa de Hydesville começou a ser mal assombrada em 1846, com a família Bell passando pouco tempo. Em seguida, veio à família Weekman, que morou na casa de 1846 a 1847, sendo os últimos a morar na casa antes da chegada da família Fox.
Os Weekman saíram por considerar a casa estranha, já que os fenômenos começavam a aparecer, primeiro com ruídos, e depois com batidas mais fortes, principalmente na porta da entrada de casa, além de muitos passos pelos corredores. Com todos esses acontecimentos, os Weekman acabaram se mudando, e no final de 1847 chegavam os novos moradores, a família Fox.
Segundo registros, a família Fox já possuía em seus antepassados, faculdades paranormais. Mas no começo, tudo era extremamente calmo na casa, porém com a virada de ano para 1848, a manifestação do espírito começou, e igual ocorreu com as duas outras famílias anteriores, os mesmos ruídos passaram a ser ouvidos.
As atividades paranormais foram crescendo com o passar dos tempos, principalmente o aumento do ruído. Em uma certa noite resolveram deitar cedo, novamente se iniciava mais uma manifestação, com as filhas do casal Fox dormindo juntas em outro quarto, que ficava separado dos pais. As meninas decidiram se comunicar, com a pequena Kate estralando os dedos como sinal de resposta as batidas, além de bater palmas e claro, falar com o espírito combinando um sinal para as respostas, uma batida significava sim e duas não.
Para comprovar de que se tratava de um espírito, foi pedido que indicasse as idades das irmãs Fox, que imediatamente, identificaram nas batidas. Feito isso, a outra grande revelação feita pelas irmãs Fox, foi de que o espírito tinha o nome de Charles B. Rosma, um homem de 30 anos que teria sido assassinado.
Charles teria sido morto por motivos financeiros, e enterrado na parte da casa que correspondia à adega, onde foi descoberta anos mais tarde, uma ossada pertencente a um ser humano.
Pouco tempo depois, a família Fox acabou se mudando para Rochester, onde a irmã mais velha Leah, ensinava música. Eles ainda se envolveram com um pastor metodista, que além de expulsá-las da igreja por conta das comunicações com os espíritos, fez com que as três irmãs, Margaret, Kate e Leah, fossem investigadas, inclusive em suas apresentações que chegaram a fazer sobre a mediunidade, nas quais sempre havia alguém da plateia para revistá-las em público, verificando assim, se tudo não passava de golpe, ou só era verdade.
As irmãs ainda presenciaram por 10 anos os fenômenos, mas com o casamento de Margareth e Leah, Kate continuou pesquisando o assunto mais profundamente sozinha.
Esses acontecimentos nos levam a refletir segundo os esclarecimentos da Doutrina Espírita que casas mal assombradas nem fantasmas existem.
O caso das irmãs Fox é um dos muitos exemplos que encontramos de que o mundo espiritual é real e que a comunicação com os espíritos já desencarnados é possível.