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“Materialização de Espíritos”

Enviado em 11 de setembro de 2015 | Publicado por fclube
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Materialização do espírito Katie King.

Começou a ser estudado pelo pesquisador Inglês William Crookes(1832-1919), que de  contestador dos fenômenos paranormais espíritas se tornou um defensor. Realizou sua primeira materialização em Abril de 1872, com a médium Florence Cook, que o procurou para realizar este trabalho, culminando assim na materialização do espírito Katie King,que podia ser fotografado, capaz de andar e tocar nas pessoas.

Florence Cook desde criança dizia ver e ouvir os espíritos, tendo contato com o espírito de sua tia. Para começar as materializações, pediu autorização para sua mãe, que a concedeu, e Cook foi assim a primeira médium entre os médiuns ingleses a obter efeitos físicos integrais em plena luz, tendo após as aparições de Katie King, materializado o espírito de Marie, uma dançarina. Florence viveu no País de Gales e foi casada com um cavaleiro chamado Elgie Corner.

A materialização segundo Norberto Gaviolle, tecnólogo e pesquisador espírita, em depoimento para o programa Mistérios da TV Mundo Maior, “é uma aglutinação de partículas livres, que são utilizadas pelos espíritos para a manifestação”. Para que ocorra a materialização de espíritos são necessários os fluídos A, B,C, segundo o livro Domínios da Mediunidade, capítulo 29 Efeitos Físicos, página 239.

Os fluídos A são forças superiores e sutis de nossa esfera, os fluídos B são recursos do médium e dos companheiros que o assistem. Nesses recursos é liberado o ectoplasma, que é uma substância do corpo do médium, capaz de produzir efeitos de fenômenos físicos ou aparições à distância, lembrando que o ectoplasma vem de citoplasma, o espaço entre a membrana plasmática e o núcleo.

Já os fluídos C, são energias da natureza terrestre, que combinados com os fluídos dos espíritos, do ectoplasma do médium e fluídos do ambiente, geram a materialização de espíritos.

O fenômeno da materialização chamou a atenção de muitas pessoas no século 19, sendo preciso que um ou mais médiuns doassem ectoplasma e um local com condições adequadas para que o efeito se desenvolvesse, chamando a atenção do pintor francês James Tissot(1836-1902), que foi atraído ao ler o jornal, encontrando depois o médium de efeitos físicos William Eglinton, com  sua ajuda, conseguiram realizar a  materialização de sua noiva, tendo anos mais tarde, pintado um quadro referente a essa materialização.

No livro Domínios da Mediunidade, psicografado por Chico Xavier, pelo o espírito de André Luiz, descreve no capítulo 29, os Efeitos Físicos com detalhes.

“Apagada a luz elétrica e pronunciada a oração de inicio, o agrupamento, passa a entoar hinos evangélicos e equilibrar as vibrações do local”.

“O veículo físico, sob o domínio dos técnicos, começou a expelir o ectoplasma, á maneira de uma geleia viscosa, semilíquida, através de todos os poros, com mais abundância, pelos orifícios naturais, particularmente da boca, narina e ouvidos. A substância caracterizada por um cheiro que não conseguimos descrever escorria um movimento reptiliano”.

As materializações saíram do foco por algum tempo, mas no Brasil o fenômeno começou a ganhar mais espaço na década de 1950, quando Chico Xavier em 1952 e 1953 na região de Uberaba, Minas Gerais, participou de muitas materializações, tendo  além de Chico, outro médium de efeitos físicos, que realizava até espetáculos, tratava-se de Francisco Lins Peixoto, o Peixotinho, que promoveu muitas materializações no Rio de Janeiro.

Chico Xavier interrompeu seus trabalhos de materialização em 1953, mas ainda acompanhou uma na década de 1960 em Uberaba. Os trabalhos foram interrompidos devido à aparição de Emmanuel, que alertou Chico para a suspensão destas reuniões, sugerindo que um maior número de espíritos pudesse ser alcançado por intermédio dos livros.

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