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A psicografia é um mecanismo de comunicação entre os espíritos e os encarnados.
Para entendermos a psicografia é necessário observar alguns aspectos, como a codificação de Allan Kardec, parte dela baseada em psicografias de médiuns em diversas partes do mundo, para esclarecer as dúvidas entre o mundo material e espiritual, com a apresentação do Livro dos Espíritos, possuindo como o primeiro meio que se empregou a psicografia, as pranchetas e cestas de quinze a vinte centímetros munidos a lápis.
Segundo O Livro dos Médiuns, capítulo 8, nas primeiras psicografias os espíritos utilizavam alguns pequenos sinais na carta, como as abreviaturas, com os termos “sim” e “não”, as passagens já escritas por eles na carta, utilizam a ponta do lápis para sublinhá-la, para virar a folha, a ponta do lápis faz o exato movimento para virar o papel.
A psicografia se diferencia em alguns termos, como a psicografia indireta, onde o espírito atua sobre o médium, que diante dessa influência, move o braço e a mão para escrever, tendo segundo Kardec, a consciência do que escreve.
Psicografia Indireta pode ser chamada também de modo intuitivo, visto que o médium age como um interprete para transmitir o pensamento do espírito. Já o semi-mecânico, o médium apesar de sentir a mão puncionada, tem consciência do que escreve, com o pensamento ocorrendo antes e depois da escrita.
Há também alguns variados tipos de médiuns, como o médium de efeitos físicos, que são aptos a produzir fenômenos materiais, como movimentos de corpos inertes ou ruídos.
Já os médiuns facultativos, possuem consciência do seu poder e produzem fenômenos espíritas por ato de vontade, sendo capazes de produzir alguns efeitos como suspensão de corpos pesados e aparições. Os efeitos mais simples são a rotação de um objeto, pancadas produzidas mediante o levantamento desse objeto, ou na sua própria existência.
Por último temos os médiuns involuntários, que são aqueles que não têm consciência do poder da mediunidade que possuem, apenas sendo mais sensíveis aos espíritos, e se manifestando este estado de percepção ainda criança.
O Livro dos Médiuns ainda esclarece quando a mediunidade se desenvolve no individuo, afirmando que deve deixá-la a se desenvolver de modo natural, porém esclarece que ás vezes o movimento pode chegar de maneiras importunas, como o caso no Palatinado da Baviera Renana, na Alemanha, com gêneros de manifestações espontâneas, como móveis caindo, estrondos de abalar a casa, e arremessos de objetos por mãos invisíveis, fazendo assim o individuo entrar em comunicação com o espírito, passando assim para médium voluntário.
A psicografia é muito importante não só por este estado consolador que muitos conhecem e buscam, mas por revelar informações do mundo espiritual e mostrar a todos que a morte não existe, mas sim, que um dia iremos nos reencontrar.
